Rede Sociotécnica
REDE SOCIOTÉCNICA DO SUDOESTE PAULISTA
Projeto que pretende criar sinergias entre as instituições públicas, privadas e a sociedade civil organizada para impulsionar ações de desenvolvimento rural, com foco na agricultura familiar, agroecologia e projetos em rede.
Fundada em 2022, a partir de uma parceria entre a UFSCAR (Universidade Federal de São Carlos) e o setor de desenvolvimento social da Suzano, a Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista nasceu da necessidade de articular parceiros para a superação da pobreza rural na região sudoeste do Estado de São Paulo.
O Sudoeste Paulista é composto por 32 municípios, possui mais de meio milhão de habitantes, sendo que 23% deles vivem na zona rural, proporção muito alta comparada à média brasileira que é de 15% e significativamente superior à média paulista de apenas 4%. Portanto, a região sudoeste é uma das regiões mais rurais no estado mais urbanizado do Brasil, que é um dos países mais urbanizados do mundo.
Historicamente conhecida como o ramal da fome, porque pelos trilhos da região não percorriam os vagões restaurantes dos trens, o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do Sudoeste Paulista é 0,69, sendo inferior à média estadual que é de 0,80. Isso se deve particularmente à baixa renda das famílias e à falta de oferta de empregos bem remunerados. Praticamente 4 entre cada 10 pessoas sobrevivem com menos de meio salário-mínimo por mês.
O cenário no qual a Rede Sociotécnica pretende atuar é o das dificuldades encontradas pela agricultura familiar, imersa na precariedade, na falta de acesso a políticas públicas e no empobrecimento da população rural, porém, com grandes potencialidades para impulsionar o desenvolvimento da região. O presente projeto, portanto, pretende consolidar uma rede de colaboração, promover sinergia entre os agentes e, ao mesmo tempo, apoiar técnica e materialmente agricultores familiares.
Desde 2022, a rede vem desenvolvendo um mapeamento das organizações sociais do território, realizando encontros presenciais e virtuais, feiras de trocas e apoio tecnicamente 08 organizações com: suporte à gestão, aprimoramento da produção, compra de equipamentos, obras de infraestrutura, auxílio na comercialização e captação de recursos. O valor total investido entre 2022 e 2023 foi de R$300.000,00.
Em 2024, a associação Cânions Paulistas passou a fazer parte da gestão da Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista, que tem entre os parceiros instituições de extrema importância para o desenvolvimento socioambiental da região, são elas: CATI (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral), FATEC (Faculdade de Tecnologia do Estado de São Paulo), IAC (Instituto Agronômico de Campinas), ITESP (Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo) e SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas).
O plano da Rede é realizar ao longo do ano de 2024 e no começo de 2025 quatro fóruns virtuais, 02 eventos presenciais, palestras e apoiar tecnicamente e financeiramente organizações de agricultores familiares. O principal objetivo destas mentorias e investimentos é colaborar com o aprimoramento de empreendimentos rurais para ampliar a renda das famílias envolvidas.
ENCONTROS E FÓRUNS
1º Fórum da Rede Sociotécnica
No dia 30/04/2024, aconteceu o 1º Fórum da Rede, onde foram apresentadas as gestões, os objetivos e região de atuação da Rede. Também foi apresentada a agenda para o ano de 2024 e o processo de seleção de organizações a serem contempladas pelo Edital deste ano.
2º Fórum da Rede Sociotécnica
Ao longo do mês de maio de 2024, convocamos empreendimentos da região sudoeste paulista que trabalham com produção, beneficiamento, distribuição, artesanato, turismo e educação ambiental a se inscreverem na seleção de organizações 2024. O objetivo é que as associações, cooperativas e coletivos selecionados desenvolvam um projeto de geração de renda no segundo semestre do ano.
O resultado foi a seleção de 18 organizações para receberem apoio técnico e financeiro, são elas:
ACOCAP, Itaberá
APOB, Buri
Arte e Vida, Guapiara
Assentamento 8 de Março, Riversul
Associação Águia Dourada, Ribeirão Branco
Associação Bairro dos Pacas, Ribeirão Branco
Associação Bela Vista, Paranapanema
Associação Fazenda Brasil, Itararé
Associação Gwyrai Kaagwi, São Miguel
Coletivo Roteiro do Milho, Capão Bonito
Cooperativa Agrícola de Ribeirão Branco
Cooperativa Agrícola de Ribeirão Grande
Cooperativa Da Terra, Itaberá
COOPLANTAS, Itaberá
COPASP, Itapeva
Grupo Eco Road, Angatuba
Grupo Primavera, Itaberá
Quilombo Fazenda Silvério, Itararé
2º encontro da Rede Sociotécnica e 4ª feira de troca de sementes do Sudoeste Paulista
No dia 30 de outubro de 2024, a Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista realizou seu segundo encontro no campus da UFSCar Lagoa do Sino em Buri. O evento contou com a participação das instituições parceiras, organizações apoiadas, autoridades locais e estaduais, além de professores, estudantes, agricultores familiares e demais interessados.
O evento foi organizado em dois grandes momentos. O primeiro com a apresentação dos projetos em andamento e falas dos representantes dos MDA, INCRA, CATI, ITESP, IAC, FATEC, EMBRAPA, além do patrocinador Suzano e dos realizadores associação Cânions Paulistas e UFSCar. Após, uma grande roda de conversa para troca de saberes formou-se e muitas experiências foram ali compartilhadas.
Ocorreu também a realização da 4ª Feira de Trocas de Sementes Mudas e de produtos regionais e agroecológicos como queijos, sucos, licores, doces e artesanato. Pelo café da manhã e tarde, servidos de forma gratuita ao público, foi possível confirmar toda riqueza e biodiversidade da região Sudoeste Paulista expressa pelos sabores. O 2º Encontro da Rede Sociotécnica foi memorável!
ORGANIZAÇÃO
Organização de agricultores que há 16 anos busca fornecer alimentos saudáveis, garantindo condições de produção e reprodução da vida no município de Riversul. Eles integram o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra e nesta organização participam de processos de formação e capacitação, bem como realizam atividades que integram os princípios da Reforma Agrária Popular, entre eles o Plano Nacional Plantar Árvores e Produzir Alimentos Saudáveis, e ações de solidariedade.
Desde 2005, as famílias do Assentamento Emergencial 8 de março ocupam a antiga fazenda Can Can, destinada pela Universidade de São Paulo ao ITESP para que se realizasse o assentamento de famílias no município de Riversul. Ao longo do tempo, as famílias transformaram os pastos degradados em seu lugar de moradia, produção de alimentos e educação dos seus filhos. Atualmente, as famílias seguem como assentadas emergenciais, uma vez que dos 750 hectares da Fazenda Can Can, apenas 150 hectares foram destinados ao assentamento das famílias.
PROJETO
Entre os muitos desafios para as famílias que ainda não acessaram as políticas públicas de habitação, destaca-se a dificuldade de acesso à água. Anteriormente tentou-se com recursos próprios realizar a perfuração de um poço, que não resultou em solução definitiva. Ao ter acesso à água potável e água para produção nos quintais, as famílias esperam poder produzir mais alimentos a serem comercializados via Programa de Aquisição de Alimentos.
A Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista apoia a implantação de um sistema de abastecimento de água destinado aos quintais produtivos. Este projeto está sendo elaborado pelo Centro de Extensão e Pesquisa em Água e Efluentes (CEPAE) da UFSCAR em parceria com os moradores do assentamento. Destaca-se a participação ativa dos assentados no mapeamento das fontes de água e descoberta de nascentes. Por meio da oferta de água, estará garantida a produção de alimentos e sua comercialização, ampliando a renda das famílias beneficiárias.
BENEFICIÁRIOS
Ana Maria do Prado
Amarildo Aparecido Costa
Benedito Domingues dos Santos
Eliana Bernardino Santos
Gabrielle Eduarda Froes
Isabel Doracinda Vilela Prado
Ivonete dos Santos Manico
João Laurentino Cardoso
Joramir Garcês
Juacema Madalena Moraes
José Aparecido de Oliveira
José Carlos de Oliveira
José Maria Delane
Leonilda da Silva Franco
Lourdes Maria da Cruz
Milene Yabuta Schramm
Norli Gonçalves
Nilce Batista Mancio Guimarães
Rosemaria de Oliveira Santos
Tatiane Aparecida de Oliveira
MENTORIA
Beatriz Gonzalez (@cepae_ufscar)
Formada em Química (UFSCar) com Pós Graduação em Engenharia de Saneamento (USP). Atualmente professora da UFSCar e coordenadora do CEPAE (Centro de Extensão e Pesquisa em Água e Efluentes).
Jorge Pantoja (@cepae_ufscar)
Graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UFPA, com mestrado e doutorado pela USP e pós-doutorado no ITA. Cursa MicroMasters em Statistics and Data Science pelo MIT. Atuou em empresas de saneamento, ONGs, conselhos ambientais e como consultor técnico. Atualmente é professor adjunto na UFSCar, coordenador do CEPAE e orientador no CEMECA e no Engenheiros Sem Fronteiras.
Luiz Roberto Oliveira (@luiztimba)
Engenheiro Florestal, extensionista e educador agroflorestal, atuando a mais de vinte anos em projetos agroecológicos, de recuperação ambiental e sustentabilidade junto a agricultores familiares e comunidades de povos tradicionais.
ORGANIZAÇÃO
Fundada em 1998, a ACOCAP tem por objetivo trabalhar na área da cultura e comunicação, desenvolvendo ações de âmbito social voltadas à realidade das famílias camponesas envolvendo toda sua dimensão humana, com referência na cultura do campo. Sua área de atuação inclui oito assentamentos, localizados nos municípios de Itaberá, Itapeva, Apiaí e Riversul, e dois acampamentos localizados nos municípios de Riversul e Apiaí (todos na região sudoeste de São Paulo/Território da Cidadania).
Nessas áreas vivem 600 famílias (cerca de 3500 pessoas) que trabalham a terra e produzem alimentos. Entre as atividades desenvolvidas destacam-se: Rádio Camponesa, Cavalgadas, Jogos e Gincanas, Feiras e Festivais, Eventos de Saúde e Fitoterapia, fomento a Agroecologia, soberania energética, encontros de mulheres. Anualmente, a ACOCAP realiza encontros de mulheres assentadas e acampadas, com o intuito de debater temas ligados às questões de gênero, especialmente em relação aos direitos das trabalhadoras do campo.
PROJETO
A Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista apoia a ACOCAP na elaboração de um Plano Anual de Atividades para captação de recursos para a realização de projetos culturais. Embora historicamente as ações vêm sendo realizadas de forma voluntária pela equipe, acredita-se que os eventos e culturais em planejamento podem ampliar a renda dos envolvidos diretamente e indiretamente, além de gerar postos de trabalho fixo. Além disso, a ACOCAP tem um importante papel na difusão de boas práticas e conhecimentos, especialmente via rádio e publicações.
BENEFICIÁRIOS
Amanda Corrêa Ferraz
Alessandra da Silva Carvalho
Ana Cláudia Floriano
Camila Bonassa Faria
Cauê Sánchez Roman
Diane Dayze de Proença
Gabriela de Cássia Vitório
Jeniffer Franciele de Proença
Keverton Júlio Rosa Lopes
Magnólia Fagundes da Silva
Márcio Jose da Silva
MENTORIA
Marjorie Faria (@margie.pjf + @identicidades)
Pesquisadora, gestora de projetos, advogada e membra da Comissão Especial de Mídia, Entretenimento e Cultura da OAB-SP. Doutoranda e Mestra em Planejamento e Gestão do Território pela Universidade Federal do ABC. Pós-graduada pela USP e Universidad Nacional de Córdoba/Argentina em Gestão de Projetos Culturais.
ORGANIZAÇÃO
Grupo de trabalhadores rurais, que trabalhavam como diarista, meeiros, formistas de tomate ou vagem, ou outros, resinagem e plantação de pinus e eucaliptos. Ligado ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ribeirão Branco e Guapiara, onde buscavam alternativas para deixar de ser mão de obra mal remunerada, ter seu próprio sustento e seu terreno para produção. A Associação Águia Dourada foi organizada em 2005 numa área de 23 hectares de terra, onde existem ótimas nascentes, uma linda mata e solo fértil.
Os produtores trabalham com: 1. Horticultura: Produção de hortaliças semi – orgânica, onde a venda é feita diretamente ao consumidor, pequenos mercados e restaurantes; 2. Apicultura: há um pequeno apiário que produz para consumo próprio e venda das sobras; 3. Bovinocultura: Com quatro vacas de leite sem raça definida (pé duro), consumo próprio e venda das sobras; 4. Piscicultura: Há um pequeno tanque com lambari e tilápia, para consumo próprio. Os produtores também têm interesse em trabalhar com turismo rural, por meio da visitação em trilhas às nascentes da propriedade.
PROJETO
A Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista tem colaborado com os produtores via assessoria técnica e apoio financeiro. Nas mentorias os temas tratados são: Manejo Ecológico dos Solo; Produção e Comercialização; Adubação e Proteção. O apoio financeiro tem sido investido em: 1. Logística: conserto da caminhonete; 2. Irrigação: conserto do motor; 3. Produção de hortaliças: compra de sementes, mudas, bioinsumos e correção do solo; e 4. Aviário: aquisição de pintainhos, ração e telas. Vale ressaltar que os produtores já têm canais de comercialização abertos e aumento da produção garantirá a ampliação das vendas e consequentemente a ampliação da renda.
BENEFICIÁRIOS
Adriana Fernandes da Silva
Claudinei Rodrigues de Sousa
Claudineia Rodrigues Santiago
João Batista Duarte
João Carlos de Sousa
Laércio Rodrigues de Souza
Maria Helena de Almeida Silva
Odete Aparecida de Almeida
Tainara Gonçalves da Silva
Wilson Rodrigues de Souza
MENTORIA
Luiz Roberto Oliveira (@luiztimba)
Engenheiro Florestal, extensionista e educador agroflorestal, atuando a mais de vinte anos em projetos agroecológicos, de recuperação ambiental e sustentabilidade junto a agricultores familiares e comunidades de povos tradicionais.
ORGANIZAÇÃO
A Aldeia Tekoha Nhanderu Porã foi criada no final de 2022, com intermediação do ITESP para que indígenas Tupi-Guarani, Mbya Guarani, Guarani Kaiowá e Terena pudessem ser assentados em terras devolutas do Estado em São Miguel Arcanjo, em uma Zona de Amortecimento do Parque Carlos Botelho. Em parceria com o programa de extensão “Tecnologias e inovações sociais voltadas a comunidades em situação de vulnerabilidade rurais e urbanas”, coordenado pelo professor Márcio Rogério Silva, foram organizados vários mutirões que garantiram energia, água, canil, pintura e grafite, construção da Oca para recepção dos visitantes e um barracão para atividades de reunião, escola e outras atividades.
Também foi plantado milho verde, mandioca, cabaças, milho crioulo e está planejado para julho uma primeira experiência piloto de turismo. As frentes ainda por realizar para geração de renda são: Turismo Étnico – dança, grafismo, pintura corporal, bate papo sobre a cultura, brincadeiras para adultos e crianças; Turismo Ecológico – trilhas para represa e cachoeiras, visualização de pássaros; Plantio, venda (interna e externamente) e culinária indígena: sementes e batatas crioulas, milho, mandioca, plantas medicinais, frutíferas nativas da mata atlântica e nativas; Pagamento de Serviços Ambientais (PSA).
PROJETO
Por meio da parceria com a Rede Sociotécnica foi realizada uma vivência com as lideranças e artesãos no Museu das Culturas Indígenas e Toka da Onça Oka na cidade de São Paulo. Nesta atividade conversou-se sobre exposições, eventos culturais, agroecologia e bioconstrução. Com a artista Tamikuã Txihi foi possível desfrutar da experiência de turismo indigena autêntico. Em parceria com a UFSCAR, está sendo planejada uma cozinha tradicional, usando materiais locais e técnicas construtivas ancestrais. A ideia é que a cozinha possa ser mobiliada com equipamentos e utensílios apropriados (como panelas de barro, cumbucas, talheres e outros utensílios de bambu, etc). A cozinha terá a função de difundir a culinária indigena e ampliar a renda das famílias.
BENEFICIÁRIOS
Aquelaine Acebides Mendes
Cauan Rocha Alves
Carla Rocha Marcolino Alves
Gracielly Ribeiro
Maria Rocha
Marilza de Fátima Marcelino
MENTORIA
Marcio Rogério Silva (@marcioufscarlagoa)
Formado em Engenharia de computação pela USP, mestrado e doutorado em engenharia de produção orientado por sociólogo na linha “Instituições, Organizações e Trabalho” pelo Departamento de Engenharia de Produção pela UFSCAR. Foi professor na UFGD por 8 anos e atualmente é professor da UFSCAR Campus Lagoa do Sino. É Coordenador de Atividades Curriculares de Extensão (CACE/PROEX) na pró-reitoria de extensão e atua com inovação social e tecnologias sociais e inclusão produtiva em aldeias indígenas, quilombos e assentamentos rurais, bem como realiza estudos em socioeconomia com comunidades e mercados; faz parte atualmente da coordenação do projeto Mais Gestão Sudeste junto ao Ministério do Desenvolvimento Agrária e coordena um programa de extensão intitulado “Tecnologias e inovações sociais voltadas a comunidades em situação de vulnerabilidade rurais e urbanas”
ORGANIZAÇÃO
A APOB tem como atividade principal a implantação e manutenção da certificação dos associados na produção no sistema orgânico, e na melhoria das condições de produção. A associação se formou em 2008, a partir de um curso do SEBRAE, tendo como objetivo a capacitação de um grupo de produtores orgânicos com certificação, criando a necessidade da associação, e permitindo o fortalecimento do grupo.
PROJETO
A Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista vem colaborando com a APOB desde de 2023. No primeiro ano da parceria foram implantadas estufas para tomate orgânico e implantação de Sistema Agroflorestal (SAF). Atualmente o apoio da Rede se dá via assistência técnica. Os temas tratados em oficina são: Planejamento , Adubação de base, Preparado de Canteiro, Escolha de Cultivares e Plantio e Condução; Avaliação Nutricional, Diagnose Visual, Principais Pragas, Principais Doenças e Tecnologia de aplicação; Principais Problemas e Soluções, Preparo de Biofertilizante, Manejo e Tratos Culturais, Colheita e Comercialização. Os temas dos cursos foram definidos entre os associados e mentor. Ressalta-se o grande envolvimento dos beneficiários nas oficinas que combinam teoria e prática.
BENEFICIÁRIOS
Alexandre Antunes
Andreia Aparecida Ferreira
Arnaldo José Antunes de Moraes
Cíntia Miranda Alves Bezerra
Helena Antunes de Moraes
Igor Rodrigues de Castro
Janice Moreira Coelho
Jaíne Moreira Coelho
Josafá dos Santos
José Fleury Antunes Moreira
Márcia Regina Loureiro
Pedro Migray
Pricila Antunes Albuquerque
Silas Roberto de Souza
Silvia Regina Venâncio Ramos
Vanderlei Leite Machado
MENTORIA
Paulo Moraes (@paulo_manduri)
Filho de agricultores familiares, formado em Engenharia Agronômica em 2006, trabalhou como professor da Escola Técnica Agrícola de Cerqueira César-SP durante 10 anos, sendo responsável pelo projeto de horta orgânica por esse período.
Em 2018 entrou na EMATER -PR para trabalhar com Agricultura Orgânica, especialmente com tomate em estufa.
ORGANIZAÇÃO
A Associação Arte e Vida é uma associação de artesãs e agricultoras sediada no município de Guapiara. As associadas da Arte e Vida, produzem artesanato com fibras naturais como taboa e palha de milho crioulo, além de peças em bordado, costura artesanal e beneficiamento de alimentos, como compotas, doces e geleias. Ademais, são guardiãs de sementes de variedades de milhos crioulos, que cultivam e preservam suas características originais. Sendo que suas sementes já foram testadas e estão livres de contaminação por transgênicos.
Seu trabalho, além de garantir a autonomia das mulheres associadas e das parceiras (agricultoras que produzem parte do milho crioulo, entre outras), valoriza e mantém viva o patrimônio cultural imaterial da região. Fazendo do conhecimento ancestral herdado por elas, por sua memória afetiva em relação às práticas agrícolas, sementes crioulas e saberes artesanais, um meio de desenvolvimento local baseado nas características endógenas desta região, permeada de grande biodiversidade e cultura. Seu sucesso além de possibilitar a ampliação dos benefícios a novas integrantes, sejam associadas ou a parceiras, pode inspirar outras iniciativas a pensar formas alternativas de desenvolvimento, não apenas baseadas em agentes externos.
PROJETO
A Associação Arte e Vida passa atualmente por um momento de revitalização, após um período de modificações, tanto estruturais como de engajamento das associadas. Acaba de conseguir um novo espaço para trabalho e comercialização com o apoio da Prefeitura Municipal de Guapiara, além de ter conseguido apoio financeiro junto à Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista, no edital de 2023 e mais recentemente foi selecionada para participar de um programa junto à ARTESOL. Configurando um momento de grandes oportunidades, assim como desafios.
Desde 2023, com o apoio especial da professora Ana Cláudia Braga da FATEC, a Rede Sociotécnica tem colaborado com a Arte e Vida na produção, gestão, comercialização, organização do novo espaço de trabalho e vendas. Em 2024, as ações estão direcionadas ao aprimoramento da gestão, implantação de novos procedimentos internos, revisão das responsabilidades das integrantes da equipe, maior transparência e revisão contábil.
BENEFICIÁRIOS
Ana Claudia Gonçalves de Lima
Geni Siqueira
Iracema Galdino Cravo
Izabele Gonçalves de Lima
Ione Pereira Manfrin
Jaqueline Gonçalves de Lima
Luana Mayara de Oliveira Costa
Nadir Ribeiro de Lima
Nilma Aparecida Costa Rodrigues
Rita de Cassia Garcia Zuconi Lima
MENTORIA
Juliana Greco (@ju._.greco)
Doutoranda em ciências ambientais através do Programa de Pós-Graduação em Meio Ambiente e Desenvolvimento da Universidade Federal do Paraná (UFPR), mestra em Desenvolvimento Territorial Sustentável pela UFPR Setor Litoral e bacharel em Turismo. Vem atuando profissionalmente como educadora popular, facilitadora e apoiadora de ações e projetos socioambientais junto aos povos e comunidades tradicionais e aos coletivos da economia solidária.
ORGANIZAÇÃO
A associação foi fundada em 24 de setembro de 2017, contando inicialmente com nove sócios fundadores, com o objetivo inicial de organizar os pequenos produtores rurais do Bairro dos Pacas e região, localizado no município de Ribeirão Branco, para pleitear recursos e/ou participar de programas públicos nos níveis federal, estadual e municipal, como por exemplo o Programa de Aquisição de Alimentos – PAA, do governo federal e do qual a associação conseguiu participar durante um ano.
As atividades desenvolvidas pela associação têm se concentrado na viabilização de cursos voltados para a produção orgânica de alimentos e alternativas de geração de trabalho e renda para os associados. Dentre os cursos já realizados, encontram-se aqueles voltados para a redução do uso de agrotóxicos na produção de alimentos e também cursos de artesanato em bambu e da produção e beneficiamento de brotos comestíveis de bambu.
PROJETO
Dentre os muitos desafios enfrentados pela associação, um dos principais é a baixa motivação dos associados em permanecer na atividade, sobretudo os jovens e adolescentes. Além disso, a associação também encontra dificuldades em se organizar financeira e administrativamente e em escoar sua produção. Neste aspecto, a maior dificuldade encontra-se em dar uma destinação adequada para os alimentos que estão fora do padrão comercial, mas ainda próprios para consumo e para os excedentes da produção que muitas vezes são descartados quando poderiam ser doados para instituições assistenciais, escolas, hospitais, dentre outros.
Ao longo dos últimos anos a UNESP-Itapeva tem desenvolvido treinamentos com os agricultores, especialmente com o artesanato em bambu. Complementando estas ações, a Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista tem colaborado com os produtores realizando oficinas de planejamento e implementação de hortas, além da comercialização. A Rede também ofereceu apoio material para 12 famílias de agricultores ampliarem suas produções por meio de kit irrigação, mudas e sementes. Para tratar parte dos problemas relacionados à logística, foram compradas caixas para o transporte das mercadorias, enquanto se trabalha com o treinamento dos associados e aliados para garantir as vendas e evitar desperdício.
BENEFICIÁRIOS
Luis Aparecido Duarte
Clecio dos Santos Cunha
Elisangela Mota da Silva
Evani Francisca dos Santos
Elias da Silva Camargo
Leonice Ramos leite
Jeferson Camargo Ferreira
Marisa dos Santos Valerio
Maria Vanderleia da Silva
Adir do Carmo
Angelo Antonio Fernandes
Roque Gabriel de Oliveira
MENTORIA
Francisco Estevan Guerra da Cunha (@onghortamiga)
Presidente da ONG Hortamiga, trabalhando com vulnerabilidade e reeducação alimentar, atendendo famílias semanalmente com o kit verde. Químico, especialista em Produção de Açúcar e Álcool, Gestão de Qualidade e Química do solo. Trabalhou como Professor convidado na UNESP em Engenharia Industrial Madeireira, professor titular na FAIT e foi Diretor de Planejamento na Prefeitura de Itapeva a frente de demandas como regularização fundiária e planejamento de finalização do “lixão”.
ORGANIZAÇÃO
A Associação de Produtores Rurais Bela Vista, localizada no Assentamento Bela Vista em Paranapanema-SP, luta pela inclusão produtiva dos assentados, sendo em sua maior parte produtores rurais. Porém, não conseguem viver exclusivamente da produção, o que os levam a buscar trabalhos formais e/ou precários fora do assentamento, o que é uma realidade da maior parte dos agricultores familiares no Brasil.
Parte disso ocorre por conta da dificuldade em direcionar políticas públicas, assistência técnica e recursos financeiros para ajudar na viabilização efetiva da produção da agricultura familiar, com o agravante da falta de água para produção e consumo. Mesmo assim a Associação resiste, representando as demandas das 61 famílias perante a prefeitura, e tem recebido um forte apoio da Universidade Federal de São Carlos, campus Lagoa do Sino, com a defesa de uma agricultura com base na agroecologia regenerativa, sem agrotóxicos, com produção de alimentos saudáveis para a população e mitigação de impactos no meio ambiente.
PROJETO
Uma dificuldade muito grande que é enfrentada pelo nosso assentamento é a questão da água. Quanto à implantação das casas e sistema de distribuição, os poços furados traziam água “salobra” imprópria para o consumo, o que prejudicava e quebrava com frequência as bombas. Com isso, sem recursos e apoio técnico, continuam sendo enfrentados sérios problemas de falta de água, em que muitas famílias têm que se deslocar para buscar água em represas e minas d’água, bem como prejudicava a produção, que passava a depender mais do regime de chuvas que, como sabemos, estão cada vez mais limitadas graças à eventos climáticos extremos.
Com o apoio técnico e material da Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista, o Centro de Extensão e Pesquisa em Água e Efluentes (CEPAE) da UFSCAR esta desenvolvimento o projeto e execução de uma Estação de Tratamento de Água (ETA) que bombeará e tratará a água da Represa de Jurumirim os quintais produtivos. A ETA irá viabilizar a produção agrícola, hoje cambaleante devido a insegurança do abastecimento. Com a garantia da água, os agricultores familiares poderão produzir, se fortalecer e ampliar sua renda.
BENEFICIÁRIOS
Benedito Juliano de Matos
Carin Beltrame Costa
João Pedro Rodrigues Belchior
Noel Fogaca
Paulo Rogério Bresio
Paulo Sebastião Fernandes
Paulo Victor Campos Costa
Roberto de Oliveira Belchior
Telmo Camargo Costa
Tiago de Camargo Costa
Valter Erculano Araujo
Valter Roberto Nunes da Silva
MENTORIA
Beatriz Gonzalez (@cepae_ufscar)
Formada em Química (UFSCar) com Pós Graduação em Engenharia de Saneamento (USP). Atualmente professora da UFSCar e coordenadora do CEPAE (Centro de Extensão e Pesquisa em Água e Efluentes)
Jorge Pantoja (@cepae_ufscar)
Graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UFPA, com mestrado e doutorado pela USP e pós-doutorado no ITA. Cursa MicroMasters em Statistics and Data Science pelo MIT. Atuou em empresas de saneamento, ONGs, conselhos ambientais e como consultor técnico. Atualmente é professor adjunto na UFSCar, coordenador do CEPAE e orientador no CEMECA e no Engenheiros Sem Fronteiras.
ORGANIZAÇÃO
A CARG foi criada em março de 2000 com a proposta de organizar e promover vendas dos produtos agrícolas de agricultores organizados em associações de bairro. A CARG tem atuado, principalmente, no acesso dos agricultores às políticas públicas, como o PNAE e o PAA (federal, estadual e municipal). Para isso, auxilia no planejamento e organização da produção agrícola, garantindo a diversidade e qualidade de alimentos para população, além da distribuição de renda entre os agricultores familiares cooperados.
Nesse processo, seus membros têm desenvolvido a atuação cidadã ao exercer papeis de gestão dentro da cooperativa. A participação coletiva dos agricultores tem estimulado o engajamento de mulheres, jovens, negros e seus respectivos familiares, garantido a visibilidade e o alcance de conexões com outras organizações, além de proporcionar o acesso aos direitos dos trabalhadores, como a aposentadoria especial (rural) e a sua regularização fiscal perante à outras instituições.
PROJETO
O grande desafio dos agricultores está no processo de produção, pois o custo de produção está elevado, devido aos gastos com agrotóxicos e adubos, a mão de obra está cada vez mais escassa e, principalmente, a imprevisibilidade climática tem acometido as lavouras com muitas chuvas ou secas extensas, dificultando ainda mais o abastecimento do lençol freático e, consequentemente, limitando os sistemas de irrigação. Para os desafios enfrentados atualmente, é necessária uma tecnologia de produção agrícola que vise minimizar o impacto negativo aos recursos naturais não renováveis, gere lucro significativo aos agricultores, proporcione uma qualidade de vida a eles e que tenha como resultado alimentos saudáveis e de alta qualidade.
A Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista apoia a CARG da implantação do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH), desenvolvido pela EPAGRI (SC), que vem ao encontro a esses anseios e demandas e tem comprovado sua eficiência há 30 anos nas lavouras de Santa Catarina. Nesse método, os solos não são mais revolvidos e suas características químicas, físicas e biológicas são preservadas. Observou-se a redução de 80% dos custos de produção, principalmente, com agrotóxicos e adubos sintéticos, além da irrigação. Via o recurso doado pela Rede Sociotécnica está sendo adquirido um micro trator com rodas de ferro para uso compartilhado dos produtores da CARG.
BENEFICIÁRIOS
Alberto Roque Ferreira
Almir Aparecido de Lima
Angela Maria Ferreira Senciatti
Araldo Rodrigues de Freitas
Aparicio Pedroso da Silva
Dirnei Maurício Ferreira
Eli Regina da Costa Oliveira
Elizangela Diniz Ferreira de Souza
Jair Alves de Oliveira
José Carlos de Oliveira
Lauri Bernardo de Lima
Maria de Fatima Ferreira
Maria Gomes do Nascimento
Marina de Fatima Oliveira Freitas
Mayza Regiane da Silva
Raquel Regina Scudeller Silva
Rosa Maria Ferreira Silva
Senhorinha Ferreira de Queiroz
Simone Mara Xavier de Souza
Vandir Carlos Ferreira
Wagner Carlos de Oliveira
Walter Braz da Silva
MENTORIA
Maíra Akemi Toma (@mairaextensaorural)
Agrônoma, Dr. em Ciência do Solo, servidora na Coordenadoria de Assistencia Técnica Integral (CATI) nos municípios de Capão Bonito e Ribeirão Grande. Possui experiência em olericultura (hortaliças), agroecologia, educação e extensão rural. Atualmente, conduz projetos de Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH).
Raquel Regina Scudeller Silva (@raquelscudeller)
Engenheira Agrônoma, especialização em Agricultura Biodinâmica na UNB e Gestão e planejamento de Microbacia Hidrográficas na Unesp-Ourinhos. Extensionista com experiência em agricultura familiar e cooperativismo. Atualmente funcionária pública na Prefeitura Municipal de Ribeirão Grande, Departamento de Agropecuária e Meio Ambiente com ações junto aos agricultores familiares no planejamento, orientação técnica e apoio à comercialização e acesso as políticas públicas PNAE E PAA Municipal, Estadual e Federal. Como também implantação e licenciamento ambiental do aterro sanitário em valas do município.
ORGANIZAÇÃO
A cooperativa nasceu em junho de 2023, com 38 cooperados, para participar da uma de uma chamada de compras públicas municipal. Hoje a COOP.RB conta com um escritório para atendimento dos produtores e que estão vendendo parte da sua produção em projetos governamentais como, PNAE e PPAIS. Os principais desafios são: manter o grupo organizado, trabalhar a gestão da cooperativa, falta de transporte próprio para mercadorias.
PROJETO
O foco principal da colaboração da Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista e COOP.RB é reduzir o desperdício de alimentos no município, evitando perdas e prejuízos aos produtores. Com o apoio da Rede, a COOP.RB tem passado por um processo de aprimoramento da gestão, comercialização e planejamento da produção. A oficinas em andamento trataram e tratarão dos seguintes temas: “Cooperativismo: desafios e vantagens econômicas”; “Gestão organizacional e econômica de cooperativas”; “Da semente ao supermercado: gestão da produção e comercialização”.
BENEFICIÁRIOS
Albert Bruno de Oliveira Almeida
Andresia Aparecida Pacheco Silva
Daniele Ferreira de Campos Paes da Silva
Erick Fernandes
Erica Maria Fernandes de Oliveira
Euzebio Fernandes
Gilberto Rodrigues dos Santos
João dos Santos Ribeiro
José Laércio da conceição
Leandro Corrêa dos Santos
Marmo Gomes de Morais
Michel Halec Kinol
Nice Aparecida Fogaça
Rivael Anderson da Silva Oliveira
Rodrigo Garcia Mendes Santos
Silvia Aparecida de Oliveira
Vilma Fátima de Oliveira Torres
MENTORIA
Caio Luis Chiariello (@caiochiariello)
Docente da Ufscar LS. Economista (Unesp), Mestrado e Doutorado em Engenharia de Produção (Ufscar). Pós-doutorado em Administração Pública (Unesp). Experiência em pesquisa e extensão em Economia Solidária e Cooperativismo. Membro da equipe executiva do Projeto Mais Gestão Sudeste.
ORGANIZAÇÃO
A COOPLANTAS foi instituída em 1995, com os seguintes objetivos: fortalecer a agricultura familiar possibilitando melhorias na qualidade de vida no campo; preservar e ampliar os conhecimentos com uso e produção de plantas medicinais; consolidar a cadeia produtiva com práticas agroecológicas/orgânica; fortalecer o trabalho das mulheres em uma empresa social que visa geração de trabalho, renda, autonomia e acesso às políticas públicas; dar visibilidade ao trabalho e importância das mulheres buscando igualdade de gênero, direitos e diminuindo a violência.
Todo o processo produtivo – da produção à comercialização – é realizado pelas cooperadas. Há produção ervas, cosméticos e fitoterápicos artesanais com foco na venda para mercado local. As cooperadas desenvolvem esses produtos com base em seus conhecimentos, que foram passados de geração em geração e dos cursos de aprimoramento de técnicas. Com criatividade e inovação, as mulheres vão desenvolvendo produtos e aprimorando os processos produtivos.
PROJETO
Desde sua primeira edição em 2022, a Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista tem apoiado a COOPLANTAS, tendo como objetivos: fortalecer a gestão, produção e comercialização de plantas medicinais, consolidando as condições para o aumento de renda. Com a colaboração da Rede, foram captados recursos para o desenvolvimento da administração, ampliação do número de quintais produtivos com certificado orgânico e biodinâmico, aumento da quantidade de produtos e contratos de venda. Em 2024, a Rede está apoiando a Cooplantas na melhoria dos processos de beneficiamento para a produção de fitoterápicos e fitocosméticos. O processo visa tornar mais naturais e melhores estes produtos e ainda gerar economia em matéria prima externa, usando ao máximo ingredientes locais.
BENEFICIÁRIOS
Geraldo Malutta Netto
Ivonete Fagundes
Ivonite Fagundes
Lilian Aparecida Siqueira
Luzimar Apolinário dos Santos
Maria de Lourdes Silva Dias
Patrícia Garcia dos Santos
Vanilda Aparecida Camargo Santos
Zilda Carolina da Silva Oliveira
MENTORIA
Maria Valéria Nani Rinaldi (@pushpacosmetios)
É farmacêutica bioquímica com Mestrado em Fitoquímica e pós-graduação em Farmácia da Natureza pela USP. Reside numa Chácara, em Botucatu, onde cultiva plantas medicinais e desenvolve cosméticos naturais. Atua no SUS como professora de fitoterapia e participa de projetos de pesquisa e certificação de produtos orgânicos.
ORGANIZAÇÃO
A COPASP trabalha a consciência cooperativista e o associativismo em áreas de vulnerabilidade social. Forma um contraponto no avanço da introdução de práticas danosas ao meio ambiente, e todo tipo de exploração do homem e suas riquezas naturais. Presa em desenvolver junto aos cooperados a auto subsistência, respeitando assim o descanso dos meios produtivos e a conservação das forças produtivas e o vínculo social entre as famílias no seu núcleo. A COOPASP desenvolve parceria com os órgãos de Estado para elaborar documentos e atualização cadastral, reduzindo além dos conflitos iminentes.
Atua no cadastramento das propostas de PAA, MCMV, e introdução da documentação do agricultor para fins de aposentadoria rural, evitando assim o deslocamento ao posto do INSS, trazendo além de economia, também a comodidade do agricultor. Traz formação e informação, independentemente de serem ou não cooperados ou pessoas do meio rural; e agora através de convênios firmados com entidades de estudo e pesquisas como a Unesp-Itapeva, também traz formação de mão de obra na construção civil de habitação de interesses social.
PROJETO
Idealizado pela UNESP-Itapeva, o projeto da Fábrica Escola de Casas de Madeira e Bambu, será realizado pela COOPASP, em parceria com o ITESP e empresa Shintec. Entre os objetivos do projeto estão: Capacitar trabalhadores da construção civil, agricultores familiares e assentados do Assentamento Rural Fazenda Pirituba II, pessoas de baixa renda e em situação de vulnerabilidade social de Itapeva e região na pré-fabricação e montagem de casas utilizando sistemas construtivos em madeira e bambu; Ampliar as oportunidades de trabalho e geração de renda para a população local.
Com apoio da Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista, estão sendo realizados os primeiros treinamentos da equipe. Os cursos oferecidos estão ensinando os beneficiários a produzirem mobiliário, componentes e artesanato em bambu. Via o apoio financeiro da Rede, estão sendo compradas ferramentas e equipamentos necessários para a produção. Paralelamente, está sendo desenvolvido participativamente o plano de negócios da Fábrica-Escola, com foco na elaboração dos procedimentos de gestão, produção e comercialização.
BENEFICIÁRIOS
Ademir Rodrigues
Alzeni Alves Lima
Alexsandra Alves Lima
Ana Maria Barbosa Rodrigues
Ane Caroline dos Santos Fernandes
Antônio Lourenço de Carvalho
Carina Crivelaro da Silva
Caroline Crivelaro da Silva
Claudionor Fernandes Dias
Carlos dos Santos
Daniel Alves Lima
Elizabete Aparecida da Silva
Elza Ferreira dos Santos
Iara Alves Lima de Souza
Idalia Alves Lima Delfino
João Paulo Rosa
Pablo Crivelaro da Silva
Paulo Batista da Silva
MENTORIA
Diego Teixeira (@diegoteix)
Formado em Engenharia Industrial Madeireira, pós-graduado em Gestão Empresarial e Gestão da Qualidade. Sua experiência abrange desde projetos de construção até liderança e treinamento de equipes, passando pelo planejamento e controle da produção, análise de relatórios financeiros, administrativos e orçamentários, bem como gestão do setor de compras e processos de melhoria contínua.
Juliana Cortez Barbosa (@julianacortezbarbosa)
A professora é arquiteta, possui mestrado em Tecnologia Construção USP/São Carlos(1997) e doutorado em Ciências da Engenharia Ambiental USP/São Carlos (2003). Atualmente, é assessora da pró-reitoria de extensão e cultura da Unesp e professora do curso de Engenharia Industrial Madeireira da UNESP/Campus de Itapeva e é orientadora no Programa de Pós-Graduação em Ciência Florestal na Faculdade de Ciências Agrárias da Unesp de Botucatu. Foi convidada a representar a UNESP na COP27 (Egito) e COP 28 (Dubai).
Maristela Gava (@maristelagava)
Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela UFES. Mestre em Tecnologia do Ambiente Construído pela USP-São Carlos e Doutora em Recursos Florestais pela USP/ESALQ. Docente do curso de Engenharia Industrial – Madeira da UNESP-Itapeva e do PPG em Ciência Florestal da Unesp-Botucatu. Atua nos temas: Aproveitamento de resíduos, secagem e propriedades físicas de materiais lignocelulósicos e planejamento, projeto e construção em madeira e bambu.
ORGANIZAÇÃO
A Cooperativa Da Terra realiza a organização da produção, beneficiamento e comercialização dos assentados de reforma agrária da região Sudoeste do Estado, especialmente viabilizando o acesso às políticas públicas de compra institucional como o PAA e o PNAE. Entre seus principais projetos destaca-se a parceria com a UFSCar – Campus Lagoa do Sino na produção de sementes de grãos não transgênicos e de ovos caipira, bem como o Instituto Federal de São Paulo, campus de Avaré na área de bioinsumos. Realizamos reuniões periódicas de organização com nossos associados e sempre que possível, processos de formação e capacitação.
A cooperativa Da Terra surge a partir do encerramento da COAPRI em 2016, e hoje possui em seu quadro social 68 cooperados/as. A cooperativa presta serviço aos assentados de Reforma Agrária e aos agricultores familiares, visando o desenvolvimento socioeconômico da comunidade. Hoje trabalha com o fornecimento de feijão embalado para 10 prefeituras e para Escola Aeronáutica de Guaratinguetá/SP, através do Programa Nacional de Merenda escolar-PNAE. Em fevereiro de 2024, iniciou a entrega de hortifruti para Cozinha Solidária Irmão Pedro Bitencourt, através do PAA, quinzenalmente a Da Terra envia a cozinha 08 toneladas de hortifruti produzida pelos seus associados sempre dando preferência aos alimentos orgânicos e agroecológicos.
PROJETO
Um dos maiores desafios é a manutenção das estruturas existentes na cooperativa, deste modo, a reforma do estrado da moega de cereais é fundamental por recomendação da vigilância sanitária. O beneficiamento dos grãos é a principal fonte de renda da cooperativa, e beneficia diretamente todos/as cooperados/as, pois além do feijão é feito a secagem de milho e beneficiamento de soja. A Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista está colaborando com a Da Terra na substituição de antiga moega de madeira por uma nova metálica, que atende todas as necessidades da cooperativa e requisitos técnicos – sanitários. Além disso, com o apoio da Rede, estão sendo realizadas oficinas sobre o Manejo Integrado de Pragas conduzidas pelo Grupo de Entomologia Agrícola – Ensino, Pesquisa e Extensão – da UFSCAR.
BENEFICIÁRIOS
Adenilson dos Santos Melo
Adalberto de Oliveira
Ângela Maria de Oliveira Paranhos
Ana Lucia da Silva
Fernando Marcos Alves
Genil Aparecida dos Santos
Hélio Rubens de Proença
Ilson Lopes
João Augusto de Oliveira
João Batista Proença
Joao Batista da Costa
José Antônio Dias
José Magno dos Santos
Katiane Marcelina Mendes
Laudiceia Aparecida da Silva
Leandro Aparecido dos Santos
Lilian Aparecida Morais Siqueira
Marcelo de Oliveira Pereira
Marisa Aparecida de Oliveira
Matheus Rodrigues dos Santos
Orasil José da Silva Mendes
Regiane de Lurdes Alves Leandro
Rômulo Wilson Pires Santos
Rogério do Carmo Nunes
Sebastião Batista de Carvalho
Terezinha de Oliveira Paranhos
Tiago Rafael dos Santos
Valdeci Aparecido Trindade
Valdinéia Aparecida Fernandes
Vera Lucia da Costa
Zilda Carolina da Silva Oliveira
MENTORIA
Tamíris Alves de Araújo (@tamirisaa.entomologist + @geag_ufscar)
Engenheira Agrônoma graduada pela Universidade de Brasília (UnB), Mestre em Fitotecnia e Doutora em Entomologia pela Universidade Federal de Viçosa (UFV). Durante o doutorado participou do programa de Doutorado Sanduíche (PDSE) financiado pela CAPES na University of Nebraska-Lincoln (UNL), Estados Unidos. Atualmente é Professora Adjunta da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), Campus Lagoa do Sino. Possui experiência na área de Agronomia, Fitotecnia, Entomologia Agrícola e Entomologia Florestal. Atua principalmente nos seguintes temas: Manejo Integrado de Pragas; Inseticidas botânicos; Seletividade de inseticidas a organismos não alvo; Controle Biológico; Monitoramento de Serviços Ecossistêmicos; Pragas invasoras e Dinâmica espaço-temporal de pragas (modelagem ecológica e geoestatística).
ORGANIZAÇÃO
O Grupo Eco Road tem como fins a educação ambiental, a divulgação científica, a defesa da vida e o incentivo a um desenvolvimento sustentável. O grupo se organizou entre seus fundadores uma linha de três eixos principais de atuação: Eventos Culturais, Ações Ambientais e Eventos Acadêmicos e buscou a parceria de diversos colaboradores ao longo desse processo, sendo voluntários em pessoa física ou organizações da sociedade civil, do Poder Público, do Comércio Local e das unidades de educação, como as escolas municipais e estaduais, universidades, que juntas colaboraram e possibilitaram a realização das atividades.
PROJETO
Desenvolver atividades de eco-turismo e turismo rural que incluam passeios ecológicos, trilhas, visitações a áreas de plantio e preservação, e hospedagem em áreas rurais. Envolver as famílias locais como guias turísticos, anfitriões e fornecedores de produtos locais. Artesanato e Produtos Locais: Incentivar a produção e venda de artesanato e produtos locais (como mel, compotas, e produtos agrícolas orgânicos) durante eventos e feiras organizadas pela ONG. Promover oficinas de capacitação em artesanato e empreendedorismo. Eventos Comunitários: Organizar eventos comunitários, como feiras e festivais, que atraiam turistas e moradores da região, gerando renda para as famílias envolvidas através da venda de alimentos, produtos artesanais e serviços.
Por meio da assistência técnica oferecida pela Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista estão sendo realizadas oficinas de Economia Criativa; Desenho do Roteiros e Gastronomia; e Comida de verdade e Saúde plena no planeta.
BENEFICIÁRIOS
Adilson Roberto Zanetti
Anderson Correa da Silva
Bárbara Heliodora do Prado
Demis Assumpção da Silva
Éder Augusto Rodrigues Vieira
Geovanne Valeriano Silva de Paiva
Jolice Antunes Cardoso
Januário Higino Lopes
Jorge Luiz Muniz
José Geraldo de Oliveira
Jose Benedito de Albuquerque
Kelvin Thomas Ivanchuk
Leonardo Murilo Melo
Luiz Rafael Copola
Ricart Donizete de Almeida
Ronaldo de Paula Aires
MENTORIA
Solange Barbosa (@rotadaliberdade_br)
Turismologa, CEO da Rota da Liberdade – roteiros de Afroturismo no Estado de SP, designer de roteiros, especialista em Afroturismo e Turismo Cultural.
Com a participação especial de:
Bia Goll (@bia.goll)
É permacultora e eco cozinheira. Faz pesquisas sobre comida de verdade e o ciclo natural dos ingredientes. Como criar as próprias receitas e abrir as papilas gustativas para uma alimentação mais sana para as pessoas e planeta. Como comemos muda o mundo.
ORGANIZAÇÃO
O Grupo Primavera começou em 2004, participando de cursos de pães, doces e conservas. No mesmo ano, o coletivo ganhou um forno pequeno para fazer pães caseiros e assados. Em 2024, foi contemplado com um kit cozinha industrial. O grupo de cozinheiras tem como foco evitar o desperdício de alimentos, reaproveitamento os produtos de estufa, agregando valor e ampliando a renda das mulheres envolvidas.
PROJETO
Por meio da assistência técnica oferecida pela Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista estão sendo realizadas oficinas de culinária e gestão administrativa. As atividades realizadas foram: “Cozinha Permacultural” e “Eventos Sustentáveis de Verdade”. Está sendo prevista oficina de Educação Financeira. A Rede também tem ampliado os canais de comercialização do Grupo Primavera via contratação de marmitas e cafés da manhã para evento.
BENEFICIÁRIOS
Ana Beatriz Sabino de Almeida
Daiane Candido dos Santos
Eva Terezinha de Pontes
Idevania Rosa Lopes
Luciana AP. Rodrigues Ruzzinenti
Marlene Aparecida Garcia Sabino
Roberta Kelly Sabino
Roseli Aparecida Martinho
Silmara Candido
Sueli Domingues
MENTORIA
Bia Goll (@bia.goll)
É permacultora e eco cozinheira. Faz pesquisas sobre comida de verdade e o ciclo natural dos ingredientes. Como criar as próprias receitas e abrir as papilas gustativas para uma alimentação mais sana para as pessoas e planeta. Como comemos muda o mundo.
ORGANIZAÇÃO
A Associação dos Agricultores Familiares da Fazenda Silvério é uma organização sem fins lucrativos, constituída no dia 20 de junho de 2001. A associação foi criada em princípio por uma demanda para que se pudesse formalizar a criação do PNCF, mas hoje ela ocupa um papel fundamental na organização das famílias tanto do ponto de vista social, como produtivo. Entre as conquistas significativas estão: a participação nas políticas públicas de comercialização e acesso a crédito, bem como a construção do barracão comunitário.
Entre os desafios podemos citar: promover acesso a recursos hídricos suficiente para abastecer as atividades produtivas das famílias; promover a diversificação da produção com base na agroecologia e utilizando-se de técnicas mais sustentáveis; ampliar os canais de comercialização; promover a médio e longo prazo um diálogo para que se possa encontrar alternativas quanto ao abastecimento de água na comunidade; trabalhar para o fortalecimento do coletivo de mulheres que hoje se encontram em processo de capacitação para participação na feira da agricultura familiar.
PROJETO
Assim como a maioria das comunidades da região, a associação também enfrenta dificuldades com relação ao acesso à água principalmente para a produção. Nesse contexto que esse projeto se torna imprescindível, pois através desse projeto o coletivo de mulheres terá a segurança hídrica necessária para desenvolver as suas atividades. Hoje o coletivo conta com apoio técnico da Sof através do projeto ATER Mulher oferecido pelo MDA. Já se encontra em discussão com o sindicato local uma maior participação nos programas de comercialização institucionais uma vez que o coletivo vem sendo capacitado através de um curso ministrado pelo SENAR visando capacita-las para participarem da feira da agricultura familiar que se iniciará em outubro.
A Rede Sociotécnica do Sudoeste Paulista apoia a implantação de um sistema de abastecimento de água destinado aos quintais produtivos. Este projeto está sendo elaborado pelo Centro de Extensão e Pesquisa em Água e Efluentes (CEPAE) da UFSCAR em parceria com os moradores do assentamento. Também como parte das ações a comunidade se compromete a iniciar um processo de diálogo e ações visando melhorar as condições ambientais das áreas de preservação permanente e áreas de recarga, assim como utilizar-se de técnicas de irrigação mais apropriadas e também trabalhar com cobertura de solo.
BENEFICIÁRIOS
Aline Cristiane Vilarino
Antônio Irineu Santos
Bruna Mariana Manoel Machado
Diclei Ari Glauser
Elza Rodrigues Coelho
Jair Aparecido Silvério
Leandro Diogo Silvério dos Santos
Luís Antônio Ferreira Machado
Mário Ferreira Machado
Márcio Ferreira Machado
Ionas Santos
Roseli de Oliveira Diogo
Sergio da Silva Monteiro
Silvane Aparecida Matias
Sônia Aparecida Matias
Suelen Silva Fróes Coelho
MENTORIA
Beatriz Gonzalez (@cepae_ufscar)
Formada em Química (UFSCar) com Pós Graduação em Engenharia de Saneamento (USP). Atualmente professora da UFSCar e coordenadora do CEPAE (Centro de Extensão e Pesquisa em Água e Efluentes)
Jorge Pantoja (@cepae_ufscar)
Graduado em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UFPA, com mestrado e doutorado pela USP e pós-doutorado no ITA. Cursa MicroMasters em Statistics and Data Science pelo MIT. Atuou em empresas de saneamento, ONGs, conselhos ambientais e como consultor técnico. Atualmente é professor adjunto na UFSCar, coordenador do CEPAE e orientador no CEMECA e no Engenheiros Sem Fronteiras.
ORGANIZAÇÃO
O projeto teve início em 2018 com o financiamento do PROAC, e em uma parceria com as prefeituras locais, mapeou mais de 40 receitas à base de milho, 50 empreendimentos locais que ofertam algum produto da culinária ao redor do milho e 20 artesãos locais que produzem artesanato com a palha de milho, além dez fábricas de farinha de milho e mais de quinze festas de milho verde. Na primeira fase do projeto foram realizadas as seguintes ações: Resgate da Cozinha Patrimonial do Sudoeste Paulista; Criação de uma Plataforma Digital com o conteúdo do projeto; Levantamento de pontos de venda; Proposição de um Roteiro de Turismo Gastronômico Regional e Elaboração e Divulgação de um livro digital com história e receitas desse território.
O mapeamento realizado na primeira fase do projeto possibilitou identificar a existência de um potencial de criação de circuitos curtos de comercialização e aproveitamento dos saberes associados à culinária local para geração de renda via negócios no segmento de alimentação e turismo gastronômico. Por um lado, foram identificados agricultores e agricultoras familiares nos municípios de Apiaí, Ribeirão Branco, Itapeva, Itaberá, Ribeirão Grande, Guapiara, e Capão Bonito que conservam sementes crioulas de milho. Também foram identificadas que as festas de milho reúnem uma quantidade considerável de cozinheiras e cozinheiros que detém um conhecimento e uma prática na elaboração de pratos à base de milho verde muito importante e diferenciada, mas que, excetuando o momento da festa, cujo trabalho é voluntário, não geram renda com essa atividade.
PROJETO
Uma das dificuldades encontradas nesse processo é que o projeto ainda é um coletivo informal, que necessita se organizar para mobilizar e multiplicar as ações possíveis. Outra questão é a organização e criação de diálogos entre as cozinheiras, pamonheiras e agricultoras e agricultores e restaurantes locais por município e entre municípios. Ainda tempos que pensar como tal coletivo pode manter a divulgação desse projeto para atender um público de turistas.
Com o apoio da Rede Sociotécnica vem sido possível: Utilizar os levantamentos da pesquisa para a definição dos pratos a serem produzidos junto aos grupos participantes de cada município; Rever o recorte do território baseado na concentração de cozinheiras, pamonheiras e agricultores, para receber as mentorias; Realizar reuniões para elencar as demandas das pessoas para a produção; Organizar oficinas, cursos e capacitações necessárias para o público alvo; Convidar Chefes para a criação de pratos e produtos com a utilização do milho verde e estimular os grupos a produzirem; Buscar recursos para o desenvolvimento e implementação do projeto.
BENEFICIÁRIOS
Alexadrina Maria Aparecida
Ana Yimiko Kojima
Carmen Silvia Proença Antunes
Eloisa Apda de Oliveira Bargas
Fabiana Rosa de Almeida
Jane Silveira Fernandes
Mariá Helena Ferreira
Maria Aparecida Lima Ferreira
Rosalina Teixeira Alexandre
Rosilene de França
Sonia Mara Ferreira de Araujo
Zilda Meira da Silva Proença
MENTORIA
Cristina Fachini (@cristdesco)
Atua em temas ligados a Cultura e Segurança Alimentar, Agrobiodiversidade, Sustentabilidade e Turismo. É Pesquisadora no Instituto Agronômico – IAC, SP. Possui graduação e mestrado em Ciências Econômicas pela ESALQ-USP, Doutorado em Ambiente e Sociedade pelo NEPAM/UNICAMP e de em Turismo pela Universidade de Girona, Espanha.
GESTÃO 2024
Carolina Klocker, Clayton Nunes, Henrique Carmona Duval e Olivia Gomes
GESTÃO 2023
Clayton Nunes, Henrique Carmona Duval, Olivia Gomes e Wolney Felippe Antunes Junior
GESTÃO 2022
Clayton Nunes, Henrique Carmona Duval, Olivia Gomes e Rodrigo Machado Moreira
CONTATO
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instagram: @rede.sociotecnica
whatsapp: (15) 99649-5087
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